tiete 07-07-2015 site

Nesta semana, o Vereador Edemilson Pereira dos Santos encaminhou um Ofício ao Gerente da CETESB, Domênico Tremarolli, solicitando mais uma vez o apoio do órgão para esclarecer o descaso com o Rio Tietê, pois desde a sexta-feira, dia 03 de junho, a água escura tomou conta do leito.

Segundo o Representante do Poder Legislativo Saltense, lamentavelmente, o rio Tietê, que ocupa lugar de destaque dentre o rico panorama hidrográfico brasileiro, continua sofrendo com esgoto não tratados e efluentes industriais, e, mais uma vez, sofre com os impactos ambientais, pois era visível que os níveis de oxigênio na água estavam perto de zero.

“O que solicito, em nome da população saltense, é a instalação de um equipamento próximo à ponte estaiada ou ao lado do Campo da Avenida, na rua 24 de Outubro, para que medições sistemáticas aconteçam periodicamente e que apontem o nível de poluição existente. Somente através de um monitoramento poderemos identificar quando há o lançamento de efluentes industriais ou se isso é provocado pelas fortes chuvas na capital. O rio Tietê, em quase toda sua extensão, virou um depósito de lixo. Todos nós somos sabedores dos problemas do crescimento das cidades e consequente, o não tratamento de seus esgotos. O que não podemos é ficar na dúvida constante da fonte causadora desse verdadeiro desastre ambiental, pois a poluição vem causando transtornos e prejuízos. A espuma é comum no rio Tietê, por causa dos elementos que já existem na água. Outra questão é proliferação das terríveis espumas brancas, além do odor desagradável que aumenta de maneira potencial nos dias nublados ou mesmo ao anoitecer, gerando diversos problemas respiratórios e incomodo para os moradores das proximidades do leito”, informa o Vereador.

No documento, Edemilson também cita que infelizmente o Governo do Estado de São Paulo ainda não saiu do discurso de despoluição do Tietê, pois está nítido que não é possível pensar a recuperação do Tietê sem colocá-lo na lista de prioridades de investimentos.

“O nível de oxigênio na água é quase zero. Desta vez não foi diferente, pois muitos peixes estavam com a boca fora da água tentando respirar nas proximidades da Ponte dos Pescadores. Não podemos ficar de braços cruzados sem nenhuma explicação dos prováveis motivos. Aproveito a oportunidade para cobrar para que seja apresentado, o mais breve possível, o relatório do crime ambiental ocorrido em novembro do ano passado, que provocou a morte de cerca de 40 toneladas de peixes, que foram retirados do córrego do Ajudante, um afluente que deságua no Tietê, finaliza Edemilson.

Fotos: Vereador Edemilson Santos