merenda 16-07-2015 site

Nesta semana, o Vereador Edemilson Pereira dos Santos encaminhou um Ofício ao Prefeito da Estância Turística de Salto, Juvenil Cirelli, questionando sobre a Merenda nas escolas do Município.

No documento, o Representante do Poder Legislativo Saltense destaca que no mês de abril encaminhou o Requerimento nº 209/2015, questionando sobre qual era o custo do pão com manteiga servido aos alunos da cidade, quais as despesas com as frutas que os alunos estão recebendo na rede escolar e quanto o Município está economizando com a substituição do café da manhã por frutas, mas no dia 12 de maio foi encaminhada uma justificativa sem responder aos questionamentos.

“Volto afirmar que a alimentação é um fator muito importante para a criança, pois ela é responsável por um crescimento e desenvolvimento adequados, sendo assim, a criança deve consumir todos os grupos de alimentos. Portanto, a criança não deve pular refeições, principalmente o café da manhã. Esta prática está ligada ao baixo rendimento na escola, desatenção em sala de aula. Esse ponto parece não ter sido observado pela Secretaria da Educação. As frutas já estavam no cardápio, sendo servidas junto com a merenda no recreio. Banana, maçã, mamão e melancia a pêra que estão no cardápio deveriam ser acrescentadas ou apresentadas como uma opção a mais e não substituir refeição. O pão francês com cafezinho puro, ou com leite, contém boa quantidade de carboidratos, são energéticos e possuem muitos nutrientes importantes, como cálcio, ferro e vitaminas. Nossas crianças não aprovaram as mudanças. Esse projeto combatendo a obesidade infantil tirando o café da manhã de todos os alunos da rede municipal, oferecendo frutas no desjejum, foi uma estratégia para corte de despesas, como já ficou nítido nas declarações na imprensa nos últimos dias”, informou o Vereador.

Edemilson pede para que volte a ser servido o desjejum dos alunos como era antes, tendo em vista a grande reprovação dos estudantes, além de que existem outros meios para fazer economia no orçamento da Secretaria da Educação, como exemplo cortando contratos desnecessários de assessorias, que levam grande parte do orçamento sem o devido retorno para os cofres públicos e o ensinamento de nossas crianças.