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No início da semana, o vereador Edemilson Santos encaminhou Ofício ao prefeito municipal Juvenil Cirelli, solicitando uma Audiência Pública, a fim de tratar do empréstimo de R$ 15 milhões que a Prefeitura Municipal deseja realizar junto ao BNDES, segundo o Projeto de Lei nº 135/2014, retirado na semana passada para adequações.

Antes de o Projeto de Lei seguir com nova tramitação no Legislativo, o vereador espera que a Administração Municipal se reúna com vereadores e população, para falar abertamente sobre essa necessidade, visto que existem outras prioridades a serem atendidas.

Segundo o vereador Edemilson, na última semana publicou sua preocupação nas redes sociais, visto que o Projeto de Lei foi colocado para votação a toque de caixa, tendo os internautas mostrado indignação com a falta de transparência do Executivo diante de um conteúdo evasivo.  Diante disso, na terça-feira da semana passada o Governo Municipal solicitou a retirada do projeto para melhores detalhamentos. “Não concordo com esta decisão arbitrária, deixando o município com uma dívida milionária, ainda comprometer as finanças, além de deixar a conta para o seu sucessor pagar”, declara Edemilson, o qual acrescenta que este montante daria para construir creches, clínicas de Saúde e investir em demais setores, como segurança e água.

No ofício enviado ao prefeito, Edemilson destaca que nos governos de Pilzio Nunciatto Di Lelli e Geraldo Garcia ocorreram as solicitações do empréstimo para modernizações tributárias, mas em valores bem inferiores e que não causaram má impressão. Na oportunidade, o representante do Legislativo aproveita para agradecer a população que acompanha seu trabalho e de maneira firme se posicionou referente ao assunto e até o momento ainda requer respostas.

“Portanto, antes de apresentar tal Projeto de Lei, a Prefeitura tem que ir até a Casa de Leis dar esclarecimentos e mostrar planilhas e todas as informações necessárias aos vereadores. Não se pode jogar um projeto dessa natureza goela abaixo dos vereadores. Estou ali para questionar, apurar e fiscalizar!”, finaliza.