esgoto 17-07-2015 site

Nesta semana, o Vereador Edemilson Pereira dos Santos encaminhou um Ofício ao Prefeito da Estância Turística de Salto, Juvenil Cirelli e ao Diretor da Sanesalto, Mario Marcondes, solicitando a suspensão da cobrança da taxa de tratamento de esgoto nos bairros Marília I e II, além do Jardim Itaguaçu.

No documento, o Representante do Poder Legislativo Saltense destaca que os moradores estão pagando por um serviço que não esta sendo realizado, pois os dejetos correm livres e sem tratamento direto para rede de água pluvial na linha férrea desde as proximidades da rua Campinas, na sequência, pontilhão da Avenida dos Trabalhadores, depois nas proximidades da rua Barretos, também ao lado da linha férrea, no Jardim Marília.

“Percorri todo o trajeto e notei a situação grave, registrada com fotos e filmagens. Já no bairro Itaguaçu, nas proximidades da rua dos Cariris, a situação é a mesma, favorecendo a criação de uma lagoa de esgoto próximo ao rio Tietê. O fato é que o povo está pagando a conta pelo tratamento do esgoto, mas ele é jogado in natura no rio. A fedentina toma conta da região, muito habitada e sofrida pelo crime de danos ambientais e à saúde da população, sem dizer que poluição está atingindo a fauna nativa. Isso é uma vergonha, pois os serviços são prestados sem qualidade! Ou trata o esgoto ou devolve o dinheiro de quem está pagando por um serviço que não existe. Onde se viu cobrar taxa de esgoto, quando o mesmo não existe? A cobrança é absurda e indevida, é uma injustiça pagar por um ‘benefício’ que você não recebe”, disse o Vereador.

Edemilson sugere a adoção de medida equivalente para a destinação e o tratamento adequado do esgoto que é necessária para cessar a poluição e que assegurem a preservação do meio ambiente nestes locais, a fim de evitar a contaminação das águas pluviais.

“Por tratar-se de um serviço essencial, o SAAE deveria manter um monitoramento com frequência nas redes de esgoto de toda cidade. O problema é visível mesmo com a vegetação que cresce ao redor, horrível por causa do mau cheiro e o povo está cansado da omissão da Autarquia, que recebe as reclamações, mas não dá a devida atenção”, finaliza o Edil.