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Salto, 23 de junho de 2016

Na tarde desta quarta-feira, dia 22, o presidente da Câmara de Salto, Willhes Gomes da Silva, acompanhado pelos vereadores José Solano de Oliveira “Zezinho Cabeleireiro”, Icrenildo Jesus Martins “Lampião”, Edemilson Pereira dos Santos e Vanderlei Élcio Silva “Lobinho” fizeram uma visita para conhecer mais sobre o trabalho realizado pela Ecomark – indústria de fertilizantes orgânicos e especiais – localizada na Rodovia do Açúcar, em Elias Fausto. Na ocasião, também estavam presentes o secretário de Meio Ambiente, João de Conti Neto e o gestor da empresa CSO Ambiental, Luiz Paulo Vargas.

A visita foi monitorada pelo engenheiro responsável da Ecomark, Fúlvio Cavalhieri Parajara, que começou explicando que todo o material recebido – podas de árvores e grama advinda de capinas feitas na cidade de Salto, além de resíduos de alimentos recebidos de empresas de cidades da região - é inicialmente pesado na entrada. Em seguida, é direcionado para o processo de compostagem destes resíduos orgânicos. Na 1ª fase, é feito o sistema de aeração forçada, e controle de temperatura, minimizando a emissão de odores desagradáveis. Já na 2ª fase, o material segue para o pátio de cura, onde é feita a adição de húmus.

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O engenheiro da Ecomark também destacou a infraestrutura adequada da indústria, com todos os pátios impermeabilizados, propiciando que a água da chuva seja direcionada a uma lagoa particular e que tem toda a água reutilizada no processo de compostagem.

O vereador Willhes aproveitou a oportunidade para perguntar a quantia de material recebido de Salto. “Temos uma parceria com a CSO Ambiental – que recolhe os resíduos verdes orgânicos em Salto – e entrega mais de 500 toneladas por mês aqui em nossa indústria. Com isto, é importante dizer que através do nosso processo de compostagem estes resíduos deixam de ser destinados ao aterro da cidade, aumentando a sua vida útil. Além disso, diferente do que acontece nos aterros, a nossa produção não gera metano, que é 24 vezes mais tóxico do que o carbono”, ressaltou Fúlvio.

Fundada em 2012, com uma área operacional de 21 mil m², atualmente a indústria produz 2,5 mil toneladas por mês de composto orgânico, que podem ser utilizados em jardinagem ou na agricultura. De acordo com o engenheiro, um dos diferenciais da Ecomark é que seus produtos tem grande quantidade de matéria orgânica, e ainda podem ser vendidos a um preço muito menor do que os adubos importados.

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Durante a visita, os vereadores ainda tiveram a oportunidade de conhecer as instalações do laboratório que começará a funcionar em julho, realizando testes de controle de qualidade – que hoje em dia são feitos externamente -, com o objetivo de atender a todos os requisitos do Ministério da Agricultura.